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O homem que via o mundo pelo lado de cá

 Milton Santos
24  Jun 2011

Completam-se hoje dez anos da morte de um dos maiores – e mais desconhecidos – pensadores brasileiros: o geógrafo Milton Santos. Nascido na baiana Brotas de Macaúbas (a mesma onde morreu Carlos Lamarca), Milton fez-se doutor em Geografia pela Universidade de Strasburgo, mas sempre teve vínculo político – sempre sem filiações estreitas – com a esquerda brasileira. Isso lhe valeu um prisão domiciliar na ditadura e, depois, longos anos de exílio, lecionando mundo afora.

Reconhecimento Internacional
Em 1994, recebeu o Prêmio Internacional Vautrin Lud, correspondente ao Nobel da Geografia, tendo como proponente o professor Jorge Gaspar, da Universidade de Lisboa. Costumava dizer que, a partir desse prêmio, a mídia brasileira lhe abrira as portas. Recebeu-o na pequena cidade de Saint-Dié des Vosges, coincidentemente na região da cidade de Strasbourg onde havia defendido, na década de 50, o seu doutorado. Pela primeira vez na história desse prêmio, ele era outorgado a um geógrafo que não era nem francês nem norte-americano.
Milton Santos recebeu ainda mais de duas dezenas de medalhas, tais como: Medalha de Mérito, Universidad de La Habana, Cuba, 1994; Colar do Centenário (Conjunto de Obra em Geografia) Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1997; Ordem 16 de setembro – Primeira Classe, Estado de Mérida, Venezuela, 1998; 11ª Medalha Chico Mendes de Resistência, Grupo Tortura Nunca Mais, Rio de Janeiro, 1999; Medalha do Mérito, Fundação Joaquim Nabuco, Recife,1999, entre outras. Dentre os prêmios destacam-se: Vozes Expressivas do Final do Milênio, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 1997; Personalidade do Ano, Instituto de Arquitetos do Brasil, Rio de Janeiro,1997; Homem de Idéias, 1998, Caderno Idéias, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,1998; O Brasileiro do Século, Revista Isto É, 1999 (laureado na categoria Educação, Ciência e Tecnologia, entre 20 personalidades ); Prêmio Jabuti (melhor livro de Ciências Humanas) 1997, com A natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção, Hucitec, São Paulo, 1996; prêmio UNESCO na categoria Ciência, 2ª edição, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Brasília, 2000. Seu último prêmio foi o Multicultural Estadão Cultura, em junho de 2000, concorrendo com inúmeras personalidades e sendo votado por milhares de brasileiros. Numa cerimônia carregada de emoção e beleza, disse: “Considero a indicação do prêmio Multicultural Estadão Cultura como um presente expressivo que coroa, de alguma forma, o meu trabalho intelectual [...] Meu desejo secreto, o desejo dos pensadores, e é difícil confessa-lo, é que o seu trabalho possa ter alguma repercussão, sobretudo quando ele ultrapassa os limites da sua própria área e da universidade. O fato de seu o trabalho ter uma visibilidade em camadas mais amplas da sociedade dá ao seu autor, não a certeza que ele tenha o aplauso geral, mas um certo conforto de ver que o seu discurso não é um discurso fechado. Agradeço a todos que votaram em mim, aos meus amigos e ofereço esse prêmio a todos os brasileiros que tanto esperam de seus intelectuais.”
Entre 1980 e 2000, Milton recebeu vinte títulos de Dr. Honoris Causa de Universidades do Brasil, da América Latina e da Europa. Publicou mais de quarenta livros e mais de 300 artigos em revistas cientificas, em português, francês e espanhol e inglês.

Homenagem
Abaixo, o fantástico documentário produzido por Sílvio Tendler com Milton Santos, poucos meses antes de sua morte. É uma belíssima obra, que nos abre olhos e cabeças sobre a globalização. Mas não apenas sobre o que se passou e o que se passa na economia, mas também como os novos processos tecnológicos se desdobra no mundo da comunicação que é parte inseparável do processo de inclusão:


Biografia Completa: http://www2.fpa.org.br/biografia-do-milton-santos


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