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(...)
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(...)
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'Léo e Bia', 

filme de Oswaldo Montenegro




O cantor e compositor Oswaldo Montenegro, virou cineasta. Léo e Bia, surgiu como espetáculo de teatro, que ele também criou. Sempre houve, de parte do menestrel, o desejo de fazer cinema, vertendo para a tela a experiência do palco. Ele conseguiu, num formato ousado e graças ao empenho de um elenco afinado, do qual ressalta a ex do cantor, compositor e agora diretor de cinema, Paloma Duarte. Ela ganhou o prêmio de melhor atriz no Cine PE - Festival do Recife. Em suas palavras, para o jornal O Estado de São Paulo, Oswaldo diz: “Fiz o filme com meu dinheiro, sem patrocínio e, aliás, pouco dinheiro. Léo e Bia, na tela, só foi possível graças à garra do elenco, formado na maioria por jovens. Todo mundo ralou, deu duro, trabalhou a troco de nada, pelo amor ao projeto. Ensaiamos durante cinco meses, sem essa dedicação e entusiasmo não haveria filme.

O filme conta a história desses jovens que, no auge da ditadura, resolvem viver de arte. São sete amigos, uma delas sofre a ditadura da mãe opressora, e todos eles querem realizar seus sonhos. É uma história basicamente simples, mas eu queria contá-la de uma maneira particular.

Consagrado pela crítica e público, o filme já ganhou 2 prêmios em sua primeira exibição no Festival de Cinema: Cine PE; o de melhor atriz para Paloma Duarte, e o de melhor trilha sonora.







Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago)

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."







Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, é um livro que nos faz enxergar e, muito mais do que isso, nos faz temer a própria humanidade frente a uma situação de caos. A partir de uma súbita e inexplicável epidemia de cegueira, Saramago nos guia para a desorganização e a superação dos valores mais básicos da sociedade, transformando seus personagens em animais egoístas na sua luta pela sobrevivência.

O livro já começa duro e assustador. No segundo parágrafo deparamo-nos com o grito de um personagem: "Estou cego". E a maneira como Saramago escreve, com poucos pontos, muitas vírgulas e discurso corrente, faz com que os acontecimentos passem pela mente do leitor com uma velocidade incrível: vão-se cegando vários personagens sem que possamos dar uma pausa para respirar. E quando finalmente resolvemos parar, percebemos que o autor não deu nome à cidade, não datou os acontecimentos e manteve seus personagens anônimos, conhecidos apenas como "a mulher do médico", "o homem da venda preta", "a rapariga dos óculos escuros" ou "o cão das lágrimas". Deixando este relato tão aberto à imaginação do leitor, é impossível não temermos uma verdadeira epidemia, imaginarmos como agiriam as autoridades em uma situação como essa, como o medo faria vir à tona os instintos mais escondidos dos homens.

No entanto, entre tantos cegos presos em um manicômio por ordem governamental, existe uma mulher que ainda consegue enxergar. É a esposa do médico que é a única que pode ver as belas e horrorosas imagens descritas pelo autor, seja o lindo banho de chuva das mulheres na varanda ou os cachorros que devoram o cadáver de um homem na rua. Ela não sabe se é abençoada ou amaldiçoada por poder enxergar em uma terra de cegos.

  Regras são quebradas, pois ninguém mais vê quem está agindo errado; os mais fortes abusam do poder; e o instinto de sobrevivência vai tomando conta dos homens.

Ao final de Ensaio sobre a Cegueira, o leitor está encantado com a literatura de Saramago e assustado com a dúvida que o autor nos coloca indiretamente: É assim que os homens verdadeiramente são? É preciso cegarem-se todos para que enxerguemos a essência de cada um?
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